Quando eu era adolescente, eu
achava que quando ficasse mais velha seria capaz de entender melhor as
mulheres. O que elas querem e o que as agrada. Ledo engano. A cada vez que
penso nesse assunto, me vem à cabeça aquela frase de Sócrates: Só sei que nada
sei.
Às vezes acho que o estado
emocional preferido das mulheres é o insatisfeito. E pode ter certeza que eu me
incluo aqui também! A gente passa a maior parte do tempo choramingo para as
amigas que não tem gente legal para se conhecer, ai quando conhece alguém
interessante o que acontece? Reclama que a menina saiu de casa com o esmalte
lascado, tem o nariz levemente torto, é gorda, posta
muita foto com óculos no escuro e na frente do espelho, etc...etc...Quando
alguém pergunta, “mas você conversou com a pessoa?”, a resposta é sempre a
mesma, “não bateu”.

Curiosamente, esses dias li uma
entrevista de um psicólogo americano que afirma: o sofrimento ajuda a encontrar
a pessoa certa, porque só assim as pessoas começam a se autoavaliar e consertar
o que estava errado em seu comportamento (claro, porque falar mal da outra
pessoa é rapidinho!). Mas o que fazemos quando levamos um pé na bunda? (além de
postar indiretas e frases de sofrimento no Facebook) Nos lamentamos e nos colocamos
no papel de vítima, “eu só me ferro”, “eu só gosto das pessoas erradas”, e por
ai vai.

Vamos começar a dar mais chances
para as pessoas? Deixar o novo entrar? Sem valorizar conquistas, jogos de
poder, apenas estarmos mais abertos para outras pessoas. Gostar de alguém é
algo para ser legal e não sofrido, cansativo.
Gostar de alguém nunca sai de
moda e faz bem para nós e para todos que nos cercam.
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